sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Desritmia poética




O poeta é um marinheiro errante,
Navega pela métrica sombria,
Conduz a rima sempre relutante,
E convence a todos que é poesia!

Manobra a gramática perspicaz!
Costura metáforas e outros significados,
Destrói e constrói de forma voraz,
O que poderia ser meros predicados!

Que vida vazia e dramática!
Perde tempo construindo,
Aquilo que já é definido pela gramática!

O poeta vive se iludindo ...
Sem saber que o que escrevia e sentia,
Ja era previsto na ortografia....


O poeta é um marinheiro errante,
Navega pela métrica sombria,
Conduz a rima sempre relutante,
E convence a todos que é poesia!
Manobra a gramática perspicaz!
Costura metáforas e outros significados,
Destrói e constrói de forma voraz,
O que poderia ser meros predicados!
Que vida vazia e dramática!
Perde tempo construindo,
Aquilo que já é definido pela gramática!
O poeta vive se iludindo ...
Sem saber que o que escrevia e sentia,
Ja era previsto na ortografia....

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Versos menores n° 2



Escrevi no silencio todas as angústias que me assombravam
através da gramática deixei exposto cada lamúria...
enquanto escrevia, a tinta manchava o papel virgem que nada devia.
apenas o sádico prazer de discorrer em versos, cada disritmia

deixei por assim dizer, no "aquém" de quem sofre mas não diz...
prefere ferir o papel manchado, que nada deve, com seus incômodos.
Deixando por assim dizer, que momentos sublimes também há tropeços,
e que a inconstância da vida nem sempre possui etiquetas e modos.

Davi Barbosa

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Versos menores n 1



A poesia flui.
Posto isto, resigno me em salientar...
Que tal como um pintor, em sua tela a desenhar...
Está o poeta, para, então no silêncio,
A dar voz as emoções!

Tal como um rio,
Que não enfrenta a rocha,
Mas a supera.
Segue a poesia, tecendo sentimentos através de palavras,
A gramática também se faz presente!
Necrópsia da poesia que tem alma!

Davi Barbosa

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Sou e nada mais.


Apresento me a você...
Sou isto e nada mais!
Sou eu, sou o todo...
Sou agora e nunca mais!

Apresento me por inteiro,
Sui generis por assim dizer!
Sou lava de vulcão a queimar
Sou tsunami de água a tudo varrer.

Alguns,
Crêem ter certeza que podem me decifrar!
Tolos eles!
Mal sabem que nasci pronto

Sou rima, sou desencontro,
Sou tido como louco,
As vezes sensato,
Sou paz e confronto!

Apresento a você meu jeito de ser...
Sou mil em um e presença em todos!
Sou tudo e sou nada...
Sou exatamente o que deveras ser!

Apresento a você o que sou,
Nada senão si mesmo,
A procura de respostas,
De perguntas que a alma lançou!

Davi Barbosa