quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

divagar e contrariar: Precisa se de um milagre para uma alma impotente!

divagar e contrariar: Precisa se de um milagre para uma alma impotente!: Necessita-se urgentemente de algo que modifique totalmente a infeliz sina de uma alma que sofre e que somente recebe maus agouros. Sempre qu...

Precisa se de um milagre para uma alma impotente!


Necessita-se urgentemente de algo que modifique totalmente a infeliz sina de uma alma que sofre e que somente recebe maus agouros.
Sempre que esta alma dá um passo para frente, há forças inexplicáveis que o leva para 10 passos atrás.
No momento encontra-se entre a loucura e a perda de esperança para continuar tentando  mudar sua sorte e conquistar uma vida diferente.
O milagre pode ser em pequenos pacotes quais sejam no amor, na saúde, no profissional ou na vida familiar, porém, necessita-se mesmo de um pacote completo para promover a cura, o resgate da fé, do amor próprio e de motivos que o cative a viver.
Necessita-se urgentemente, pois, há perigo na demora e necessidade imediata de um remédio que inverta toda a celeuma que esta alma encontra-se
Não é necessário carta de recomendação, prova documental de autoria ou assinatura de alguém renomado, apenas que seja eficaz no cumprimento dos requisitos acima suscitados.
Ao chegar, fique a vontade para demonstrar todas as qualificações para preencher o pedido suplicado.

Humildemente
Mais um sofredor


Davi Barbosa

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

UM VAZIO POR DENTRO

Um vazio por dentro
Uma lágrima que cai
Um beijo doce e sereno
Canções ao fundo e outros sinais

O mundo parou
A terra sorriu
Os deuses cantaram
O mar se abriu

Os dias não são mais iguais
O peso do mundo amenizou
A solidão num túmulo jais
O coração ressuscitou

O desejo vibrou
À loucura viril
A doçura se encantou
Ao carinho servil
  
A chama ardente da ilusão
Se nega a aceitar os fatos
A alma grita ao coração
O momento não condiz aos atos

O medo falou
O coração ouviu
Os enleios ofuscaram
A frieza permitiu

De tudo resta esperança
De sonhos serem reais
O destino é água mansa
Escorre em pedra e chega em paz

Ao futuro brindar
À vida sorrir
Quando a tempestade passar passar
E a bonança imergir

(dedicado a Kamala)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

DERIVA

Um grito desumano pedindo socorro
Ouvidos surdos ao redor
Um coração carente pedindo colo
Corpos distantes sem suor
Uma boca sedenta de muitos beijos
Lábios tristes sem batom
Dois olhos implorando por uma paisagem
Imagens distantes. Miragem

Não existem presentes!
estão todos distantes!
estão todos carentes!
inventaram ilusões !
Onde foi a esperança?
Onde esta a inocência?
Quem proibiu o sonhar?
Diz que é errado amar?

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

AMOR A VOCÊ AMOR!

amor estou a deriva!
perdido entre a carência e o desejo de te encontrar
amor encontro me perdido!
entre a insanidade e o medo de entregar me a esse encanto
nao se aproxime amor!
tenho medo de me realizar e descobrir que é você um engano
amor afasta te!
da ultima vez meu coração ainda solitário sangra
amor, porquê?
desde o primeiro momento disse que entre você e meu coração havia uma muralha
amor, nao amor!
nao derrube minha represa de dor, sofrimento e decepção
amor, adeus amor!
ainda não estou pronto para encontrar me em ti
amor, não me abandone amor!
minha vida seria vazia se não existisse
amor perdoe me!
meu maior medo é não saber viver sem conhecer te por completo!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

NEGAÇÃO!

Não Respire!!! 
O vento é invisível mas pode te derrubar
Não Abra os Olhos!!! 
Os corações estão escuros
Não toque!!!
O mundo está leproso
Não Ande!!!
Os caminhos estão repletos de espinhos
Não Fale!!!
A maldade e o sofrimento são surdos
Não ouça!!!
o grito é mudo
Não Seja!!!
Não há nada para se acreditar
Não Nasça!!!
a morte o espera
E finalmente, Não MOrra!!!
A esperança esta perdida!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Carta a uma alma



barretos, 26 de agosto de 2011

Minha alma...

Só por hoje decidi implorar pelos seus beijos e deliciar-me dos seus lábios
decidi que ao entardecer lhe abracarei fortemente e terei o pôr do sol como testemunha do meu amor.
E a cada minuto que passar, enquanto a lua vai encerrando seu ciclo, renovo meu voto de amor eterno enquanto os clicos vem e vão.
Só por hoje disse a mim mesmo, que mesmo que o clico se vai, esvai também o meu medo de amar te e querer um PARA SEMPRE!
medo este irracional de não apenas amar mas de saber que sem este amor apenas fica o vazio e as incertezas
se é este amor o  espelho de minh´alma que faz ver-me por completo, ou se é este o único amor capaz de ter?
Hoje decidi que mesmo quando olhar nos seus olhos e não mais ver o mesmo brilho de antes... ainda assim lhe amarei por completo.


Eternos beijos
David Barbosa de Oliveira

terça-feira, 23 de agosto de 2011

TEU SILÊNCIO

Teu silêncio é tudo que ouço agora
Não sendo o que desejava
mas então qual seria a resposta?
Antes mesmo deveríamos saber a pergunta
sem ao menos saber o porquê.

Então.... aqui estamos
A contemplar teu silêncio
diante do sentimento
sem saber se ainda é ou já se foi
Sem sentir inquietude ou lamentação
Sem respirar esperança ou vomitar a dor

E ficamos diante dele
Aquele que não se pode dizer
Pois dizendo seu nome já não é mais
E talvez igualamo-nos a ele
Sem dizer o que fomos ou o que jás

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

BORBOLETAS E JASMINS

inspira confiança e exala paixão
seus olhos brilham diante da vida
traz contigo sinceridade e justiça
vestida de doçura e sedução

Acompanhada da incerteza bebe a solidão
vítima da insegurança se martiriza
O momento atua nada propicia
Diante o espelho só enxerga desilusão

O sorriso de menina deixou escondido
os encantos sedutores não apresenta mais
o casulo que dissolve toda a essencia

Também transforma e aprimora os potenciais
Logo estarás pronta bela borboleta
Voando para as jasmins deixando o sofrimento para traz
(dedicado a yasmin)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

divagar e contrariar: PARA O INFERNO A MÉTRICA!

divagar e contrariar: PARA O INFERNO A MÉTRICA!: "Impostos... Doutorado... Ambição... Se o poeta clássico tivese os conhecidos teria iniciado a poesia com a palavra, STRESS A métrica, a..."

PARA O INFERNO A MÉTRICA!


Impostos... Doutorado... Ambição...
Se o poeta clássico tivesse os conhecidos
teria iniciado a poesia com a palavra,
STRESS
A métrica, a rima
O alexandrino, o perfeito,
nada disto existiria sem os Campos e as Tabernas!
Se a poesia , moderna é chula sem o "PERFEITO",
chulo também é o respeito para com os Tempos!
Certo estava Pessoa,
"Não me venham com conclusões,
a única conclusão é morrer"
Admita-se a academia e não nege os fatos,
Cheques, boletos, trânsito, Terrorismo...
Nada disto existia.
Lúsiadas talvez seria Nordestinos.
Lord Byron poderia ser Boca do Lixo.
Será que os Parnasianos conheciam as Filas de Bancos?
Será que John Wilmot tinha o nome "sujo"
Talvez Casimiro de Abreu recebeu uma multa por alta velocidade...
O belo e o perfeito citado,
não é pela Métrica, licença poética ou algo assim,
é pela vida!
A intensidade e emoção em cada palavra.
Marx não é Cristo
Ghandi não é Lenin
VIda não é Matemática
Não há necessidade de tantas filurias
se Chronos irá devorar a Todos.
Um bom vinho... Uma Musa... Uma Taberna...
Uma Ice.. Uma Gata... Um Heavy Metal...
Blah! 
Vão para o inferno os enleios!!!

domingo, 24 de julho de 2011

VENDE - SE UM CORAÇÃO!

Usado, bom estado de conservação,  só fora usado poucas vezes e sempre devolvido
Amou pouco o que o torna um aprendiz nos assuntos de amor
Fácil de ser manipulado pelas mentes mais sagazes

Vende-se um coração!

Após muitos problemas apresentados onde nenhum técnico fora capaz de descobrir de onde vinham tantos
As vezes fica instável e tem uma vontade insaciável de ser amado e pode apresentar compulsão por frases como “Eu também te amo” as vezes

Vende-se um coração!

Pode ser mal educado quando abandonado ou deixado em segundo plano
Demonstra forte temperamento quando sente ciúmes ou é trocado por outro

Sim vende-se um coração!

O motivo da venda é por ter sido  devolvido há um tempo e não tem mais ultilidade já que ocupa muito espaço e não há lugar seguro para guarda-lo
Procurando um coração mais novo sem marcas,  que não tenha sofrido ainda e seja zero

Sim vende-se um coração!

Aceita-se varias formas de pagamento: carinho, atenção, compreensão e até risos
Troca-se também por sensibilidade, fidelidade, companheirismo e felicidade
Financiamos em pequenas parcelas que podem ser pagas para sempre ou até enquanto dure
Alugamos mas cobraremos taxas extras de sinceridade, jogo limpo e desde que não modifique de forma prejudicial ao seu uso futuro
EM dúvida entrar em contato com o proprietário

Atenção:
Em decorrência de estar encostado a muito tempo, há possibilidades de ter desaprendido a amar, nada que não possa ser resolvido desde que seja cativado
VENDA URGENTE! pois devido ao tempo pode ser que nunca mais ame novamente!
Grato Pela Preferência

segunda-feira, 18 de julho de 2011

NOTAS AO AMOR, PAIXAO E TESÃO PARTE 2

Seguindo premissas verdadeiras, porém empíricas, resta-nos saber se após uma longa dose de desejo e TESÃO, o outro ainda permanece por nossos pensamentos, encontramo-nos diante uma “droga” que quase sempre AVASSALADORA, poderá também ser DESTRUIDORA.
Quem nunca se apaixonou pelo menos uma vez? Nunca disse que jamais sofreu tanto por não ter ou por perder alguém? Chorou desesperadamente e dizia que a vida sem aquela pessoa não será a mesma? Quem já disse isto tudo e hoje não se recorda daquele momento em gargalhadas ou envergonhado?
Não há necessidade de aflorarmos muito sobre a Paixão, na certeza que TODO e qualquer ser humano, garanto que já sentiu, tanto a parte “prazerosa” quanto as “crises de abstinência”. A paixão, acima do tesão, a quem do amor, pode-se considerar como o sentimento que ao mesmo tempo, é egoísta, expansivo, intenso, não permitindo a rotina, além de possessivo, avassalador e embriagante, causador de tragédias e desastres.
A luz da literatura, Goethe sacramentou a paixão como um desejo tão desesperador em ter a amada ao ponto de preferir “acariciar” as armas de Carlota beijando-as APAIXONADAMENTE e com elas acabar com a própria vida. Ainda não podemos esquecer Romeu e Julieta que de tanto “amor”, o que de fato não passava de uma paixão, vendo que o fim de um representaria a impossibilidade de continuar a viver do outro, levou ambos a buscar a morte para um “amor eterno”.
Não há dúvidas de que a paixão é um dos sentimentos mais intrigantes entre nós amantes da vida, como uma Ninfa em um descampado ou uma Sereia entre os rochedos, nos fazem crer que todo esse sentimento é real, intenso e duradouro, como se o fato de respirarmos durante 24 horas por dia o perfume que exala ligarmos 789 vezes para saber onde ela esta e o que esta a fazer ou ainda sentir aquele aperto até que o único antídoto deste seja os beijos e abraços calorosos, não seja mais que uma POÇÃO, ainda que muito boa, mas, não passando de uma poção e um bombardeiro químico, este sentimento tão voluptuoso.
Não quero, pois, ser o inquisidor deste aspecto tão comum, digo mais, mais comum que o amor, e condená-lo a fogueira da patologia psicanalítica. É claro que sabemos que ao indivíduo apaixonado, seu cérebro libera neurotransmissores como dopamina, por exemplo, e tem ainda o baixo índice de Serotonina entre estas “vítimas”, comum entre aqueles que possuem quadro de Transtorno Obssessivo-Compulsivo, o que se explica a obsessão entre alguns casais, mas há ainda, um outro lado que é justamente a carência da alma em necessitar de “estar apaixonado” para quem sabe, encontrar a si mesmo.
Refuto, a paixão é um dos caminhos alternativos encontrado pelo nosso inconsciente, para saciar nossa sede por carinho, toque, companhia e ao mesmo tempo busquemos tudo isto e encontremos dentro de nós, (Antecipo que só pode amar plenamente e completamente quem encontra-se em verdadeiro e profundo amor consigo mesmo), senão vejamos:
Quando se diz “estar apaixonado”, uma miscelânea de sentidos e pensamentos invadem todo a nossa razão, geralmente preocupando-se em ralação ao ser por quem encontra-se apaixonado, se este também esta apaixonado, certo? Quem, encontrando-se apaixonado, não perguntou a si mesmo ou até mesmo aos quatro ventos, Será que ela gosta de mim? Uma prova inequívoca de que a insegurança é um dos demônios deste aspecto, pois quando se encontra nesse estágio da vida, a insegurança não é tão somente pela incerteza do outro, mas sim pela necessidade imensurável de ser amado, algo próximo de Felícia e seus Pobres animais no desenho animado.
Vejamos ainda a dependência, em não raro os casos, possessiva, apresentada por pessoas que necessitam rapidamente de uma boa dose de amor próprio. A esta paixão que nos faz perder a cabeça e esquecermos até mesmo de nossa existência é o fato de não aceitar que a este tão somente possa se esperar uma boa historia para se guardar, ou ainda bons momentos apaixonados, pois nada alem disto a paixão permitirá.
Uma boa poção pode durar até dois anos, com exceções é claro, mas seu primeiro sinal é cegar-nos em relação as limitações da pessoa por quem se apaixonou, e com motivos óbvio de assim o ser, pois, sendo a paixão, uma poção, seu objetivo é ser belo e maravilhoso enquanto dure e quando se exaurir, que o fim seja apenas o fim, sem nenhum efeito colateral, o que não se vê infelizmente.
Quase sempre a paixão vem armada com seu exercito de efeitos colaterais, tais como o ciúme, a obsessão, a insegurança e até mesmo a culpa, por assim dizer, até mesmo etiologicamente falando, do verbo latino, patior, que significa sofrer ou suportar uma situação difícil, claro fica os seus efeitos destrutivos aos “apaixonados”.
Toda vez que um indivíduo, em juras de amor, tem a capacidade de até mesmo matar o objeto que dizia amar, temos claramente os sinais da obsessão da “paixonite aguda” que necessita de tratamento imediato, uma vez que não pode se considerar que um verdadeiro amor seja manifestado através do sofrimento do outro, o que por outro lado, na paixão, já é totalmente permitido e quase sempre seguido da triste expressão “Se não for do meu lado, não será feliz ao lado de ninguém!”
Este ato desesperado é um sinal claro de que aos indivíduos envolvidos nesta celeuma, nada mais restará senão a busca incondicional do seu amor interno, apenas como único antídoto da “crise aguda de paixão obsessiva”, ficando ainda a um relacionamento baseado apenas neste aspecto a certeza de um dia, ainda que remoto, o fim desta relação.
Viver quando se está apaixonado é algo sublime, acorda-se de bom humor, mas antes mesmo de cumprir os rituais da natureza, logo vem o desejo de estar próximo a ela; ao passo que o dia se segue, o desejo aumenta e com ela a angústia, pois encontra-se próximo a metade do dia e nenhum sinal de seu “grande amor”; já na hora do almoço a incerteza aumenta e o fantasma da insegurança sussurra em seu ouvido e quase que num ato irracional procura um meio de pelo menos ouvir aquela voz aveludada que o deixou a madrugada inteira a pensar e, evidentemente a ter insônia; resta então, ao final do dia o ciúmes pelo fato de sua “amada” andar por ai com pessoas alheias a você e dar mais atenção a elas do que a ti que tanto a “ama”; já a noite, a aflição do dia passa pois entre beijos e afagos, o objeto desejado está ao seu lado, apesar que isto não basta pois a vontade mesmo é colocá-la dentro de um “bunker” de chumbo a 50 metros de profundidade para ter a segurança que JAMAIS irá perdê-la novamente.
Entre narrativas e fatos, ficamos com a certeza que ao aspecto dos apaixonados, no máximo espera-se que seja “eterno enquanto dure” pois a este não passará de uma dose, de um elixir que nos leva a dois caminhos, ao desastre ou ao carpe dien. Não se pode deixar de salientar que uma paixão pode sim transformar em uma bela historia de amor, a partir do momento que os dois “viciados” encontram o primeiro passo, justamente o de reconhecer de que estão apaixonados e que precisam de ajuda, ao passar dos doze passos estes “amantes anônimos” que sabem que uma dose é pouca e mil não basta, poderão seguir em paz consigo mesmo pois encontraram a resposta tão procurada, somente após reconhecer o amor dentro de si e para si, é que um indivíduo possa dizer com todo direito que sim “AMA ALGUEM”, refuto-me a dizer estas notas tendêncionistas, talvez taxativas demais, doravante, aos amores completos não se necessita de rótulos e sim da profundidade do que se vive, e todo o resto, sim todo o resto não passará de Tesão, no mais PAIXÃO.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Afasta-te Inimigo da Alma!

Sentimentos acalentados em braços desesperados
Embalados pela fúria e pela distorção
Filhos da mentira e pelas trevas alimentados
São como vermes dentro de um caixão

As mágoas, os enleios, as feridas do passado
Faz sucumbir pobre alma, pobre coração
Como abutres mau  agouros entoados
Insiste em reabrir feridas impedindo a evolução

Afasta-te xaitans! Inimigo da alma e da verdade
Tua jornada de dor e sofrimento não mais interessa
Volte ao limbo com sua culpa, enganos e vaidades

Vais e leva contigo o orgulho ferido e a insegurança que assombra
Dissipe a névoa da desilusão e limpe as marcas da opressão.
Afasta-te xaitans imploro! Com um grito forte em nome da união

Prisão e Sofrimento

Se um dia me perguntarem
Porque sofro tanto assim
E da tempestade que cai
É pois você que fugiu de mim

E nesta solidão que aprisiona
Um canto triste em pranto
Meu rosto abatido sem brilho
Minha alma sombria ora porquanto

E neste dia um trovão cairá
Um grito o mundo ouvirá
Pois é a resposta um lamento

E seu nome explodindo ecoará
E a morte amiga me livrará
Desta prisão que é você sofrimento

quinta-feira, 30 de junho de 2011

NOTAS AO AMOR, PAIXÃO E TESÃO. parte 1

Seguindo a sequência investigativa acerca das relações HOMEM X MULHER, sabendo que ainda não metodologicamente cronológico, refletimos sobre as várias formas de sentimentos que se podem produzir de uma relação íntima entre estes dois seres.
Se no "preâmbulos da sexualidade" fora discutido sobre o que nos leva a desejar e ficar a mercê perante uma mulher, ambos, após um primeiro encontro ou até mesmo depois de anos ou década envolvidos de certa forma, produz-se um envolvimento sentimental, ainda que infelizmente seja este produzido por químicas que desestabilizaram nosso organismo.
Quem nunca disse ao encontro de um olhar que está apaixonado? Ou até mesmo deu oportunidade para que aquela pessoa lhe conquiste?
Pois bem, falemos de forma singela sobre estes “termos” que nos perseguem e os quais, perseguimos, afinal de contas, todos nós procuramos o amor no outro e a nossa metade no outro.
Aos materialistas, notifico que não pretendo dar olhar à totalidade, de que tanto falam, mas apenas esmiuçar melhor os termos que cotidianamente usamos, os termos que usamos para demonstrar a todos que estamos, até um certo modo, envolvidos com alguém. Usualmente condiciono-a-me-ei a “dissecar” tais adjetivos que traduzem uma entrega ou apenas um afair. Seremos, pois observadores e como objeto 
a análise: o tesão, a paixão, o amor e um futuro termo o qual prefiro me referir logo mais. Não há dúvida que podemos simultaneamente senti-los, mas, acredito, que geralmente ocorrerá um ou outro ou no máximo 2 destes sentimentos, devido ao fato de serem nebulosos ou confusos perante nosso plexo solar; futuramente pretendo trazer um olhar mais clínico acerca do amor energético.

 Pensemos então no TESÃO, provavelmente um arrepio ou suspiro foi a reação imediata a qual sentiu, contudo tentemos ser apenas alquimistas e etimológicos. Ao tesão não fica dúvida de que é a morada maior das explosões químicas, onde o clímax maior é seguido de um furor imediato e uma sensação de libido ao extremo, posterior a algum “subterfúgio” para que se manifeste.
Este pode ocorrer de formas variáveis, após uma certa tonalidade de voz, um olhar específico, o corpo desenhado, os trejeitos entre outras.
O som aveludado de uma mulher pode deixar um homem a mercê de qualquer desejo, independente do pedido mas se este for seguido de um certo “por favor” ou até mesmo “por mim”, facilmente iniciaria uma guerra mundial. O timbre feminino tem o poder de “enfeitiçar” muito mais que a citara de Orfeu.
E vejo nas mulheres a mesma opinião ao descreverem algumas experiências no telefone ou até mesmo os “amores” que sentiam por alguns locutores de rádios. Não raro, confessaram-me, ficavam excitadas diante de um simples diálogo, seja pelo tom de voz que atingia o ponto certo de seus fetiches, seja pelas palavras usadas e o como eram empostadas.  
Mas a fala e as palavras não são as únicas “armas”, a menos que a distância, para que o tesão seja sentido; há ainda o olhar, lembro-me de descrever como janela da alma ou guardião do bem e do mal. O olhar é peça chave para que ocorra este sensação específica, afinal de contas, quão corriqueiro se faz a discussão do então, amor a primeira vista? Não há dúvida de que se faz fundamental para a conquista, assunto futuro destas reflexões, mais ainda para a manifestação imediata do sentido a que transcorro.
O olhar aqui, tem duas funções essenciais, uma é demonstrar poder de sedução e a outra é  notar o que fisicamente mais nos atrai, em outras palavras, o olhar do observador e o olhar do observado.
Ao olhar do observador, fica a presença marcante das intenções secretas ou tão somente a parcialidade de sua personalidade. O olhar que provoca desejo e faz com que perseguimos em qualquer lugar, assim que notado, é um jeito de expressar, de forma discreta, toda mística que envolve esta pessoa, produzindo a sensação imediata do desejo de tê-los em sua direção, para que permita-se a descobrir se realmente é de fato o que ali se apresenta e se não fora apenas um enleio.
Um olhar pode, por assim dizer, “desconsertar” qualquer um que por ele fora “aprisionado”, uma fitada mais quente, recheada de maledicência e promiscuidade nos transforma em meros objetos de tanta volúpia e não sairá outra palavra senão um “sim”, imediato e oferecido; um olhar desconcertante que despe um corpo, tão mais intenso que os olhos de visão raio X do super homem, talvez ai o porquê do idealizador ter assim elaborado seu personagem. Lembremos que não isoladamente estas sensações serão instigadas, haverá também toda uma expressão facial, mas acredito que meramente coadjuvante aos desenhos elaborados pela janela da alma.
Quanto ao olhar de quem observa, no primeiro momento buscará, no olhar e no todo, o que mais lhe desperta, o que mais lhe provoca e excita, ainda que não esteja a isto procurando naquele exato momento e sim, tão somente, manifestando o primitivo do ser.
 A quem observa, vários fatores podem atraí-lo instantaneamente, seja o desenho do corpo e da dança corporal, seja por ter sido hipnotizado por outro olhar. Com referência ainda aos preâmbulos, considero a observação como uma possível segunda fase diante a empírica sensação de descrever o que as deusas nos provocam, contudo, neste momento, o mundo feminino permitiu-me trazer as sensações que elas também sentem ao observar um homem.
Aos seus olhos, o físico é a principal forma de atração, doravante, lembremos que como filhas da deusa, possuem poderes míticos mais aguçados que os nossos, permitindo assim, a capacidade de sentir, através do observar, uma outra pessoa; podem até saber se este ou aquele é melhor na cama do que o outro e somente através da observação. A explicação mais imediata é, enquanto nos seres raros no Universo, observamos com os olhos materiais, elas tem a capacidade de interagir estes, com o terceiro olho, motivo pelo qual, bruxos tem mais facilidades no jogo da sedução, não quero me gabar, é apenas uma constatação empírica, e por isso permite-as que observem, que notem muito mais do que a máscara apresentada, e desta fitada o resultado pode ser invariável, desde um mero desejo sexual ou de curiosidade, até um possível matrimônio, dado o motivo pelo qual acredito que a capacidade de amor a primeira vista é devidamente compreensível.
Como já salientado, o olhar, do observador e do observado, não dançam sozinho, far-se-á necessário ainda as expressões faciais as quais compreendem o sorriso, o movimento das bochechas e até mesmo das sobrancelhas para desenhar melhor o que os olhos querem expressar e, evidentemente, todo o movimento corporal realizado para dar maior ênfase ao que os olhos dizem.
É fato que um ou outro destes fatores podem produzir a sensação de desejo, mas haverá não raro a presença do físico, do corpo, e geralmente, os mais delineados são os que chamam mais atenção do observador, apesar de que a beleza é relativa a cada olho que a observa.
Os seios, o desenho da silueta, das pernas, dos glúteos e até dos pés, são os fatores cruciais nos olhos masculinos, e poderíamos passar longos períodos assim observando e cada momento será muito agradável. O tesão no que tange o físico, aos olhos masculinos, tem como principal fonte de inspiração, a forma física, dado pelo principal motivo que este, apesar que controverso, é considerado ponto crucial nas relações sexuais e por também serem o principal fator para o libido e desejo. O corpo de uma mulher é tão mais magnífico que qualquer outra forma criada pelo CRIADOR, e seu poder de atração é sem dúvida, avassalador.
Importante ressaltar, que aos glúteos, quadril e seios, o primitivo nos obriga a dar maior ênfase para tais partes por trazer de forma inconsciente a possibilidade de uma prole mais resistente e melhor amamentada, bem, é claro que não necessariamente será assim mas é difícil desvencilharmos do Homem que um dia fomos.
A elas, o corpo para o desejo é proporcional aos nossos padrões, claro, respeitando o que lhes chamam a atenção para também uma prole forte e o “macho” que representa maior segurança e força; refuto-me que os tempos modernos produziram efeitos positivos, talvez, nesta relação, permitindo que não apenas o mais forte e sim também o mais promissor seja eleito, entretanto, aqui trazemos apenas os motivos para o então TESÃO e sabemos que este é extremante pessoal e íntimo, alem de secreto e repleto de fetiches.
Posto que às sensações de desejo, sob este prisma, é potencializado pelos fatores estéticos, químicos ou até mesmo repletos de fetiches e desejos sexuais, fico com  certeza de que além de ser o sentido mais próximo do nosso ser primitivo, é também o que menos se adéqua a rótulos ou modo específico. Será comum e não raro, as vezes em que, ainda com um grande amor ou paixão ao nosso lado, sentiremos este desejo forte por outra pessoa e isto não significará traição ou falta de desejo pela pessoa a qual elegemos para nosso lado. Certamente o que ocorre, é o fato de que o tesão é  morada dos desejos íntimos e secretos, este não dependerá diretamente dos “finalmentes” para concretizar-se e muito menos trará prejuízos significativos a um relacionamento quando não raro, produzirá grandes vantagens a um relacionamento estático e monótonos.
Ademais, deixo para o próximo capítulo desta “aventura” por mares nunca dantes navegados, para desmistificarmos ao final, as notas a paixão e ao amor.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Pois eis que ainda com poesias, o blog foi atualizado

Como diziam ao tempo de Camões... Navegar é preciso, Viver não é preciso! E com essa imprecisão, o meu barco ficou a deriva, navegou por mares já conhecidos pela alma e sofreu diante as tempestades dos sentimentos.
Mas ainda assim, de que valeria a vida sem a poesia?

De que vale amar!

De que vale amar
Suspiros que vem da alma
Senão as lágrimas aguardar
Pois elas que acalma?

Sentimentos são químicas
que sempre entorpecem...
sem recuperação em clinicas
Drogas que todos carecem!

Amar é tão somente uma expressão
Que de tão forte cria uma ilusão
E chega, oh! pobre coração!

Acreditar em um tolo jargão
Que deveria ser ao máximo, senão,
Desejo, CARPE DIEM, PAIXÃO!

Me peço em namoro

És sublime todos os encontros que temos
Únicos se fazem nossos momentos de intimidade
Como a fusão do aço assim seremos
Matéria una para resistir por toda a eternidade

Por todas as vezes que te decepcionei, arrependo-me
Sempre que senti sua ausência implorei perdão
Não foram poucas as vezes que vendo tuas lágrimas sofri
Conquistar-te sempre foi minha obsessão

Seja sempre meu grande amor
Seja sempre único em meu coração
Afasta-te de nós essa dor

que sempre representou escravidão
Oh! Ti que sempre foi verdadeiro companheiro
Peço-me em namoro! E, por mim, declaro minha paixão

Soneto a uma realidade

Dizem que é necessário muita grana para ser
Muita dureza para ter respeito
Muita força para crescer
E apenas um segundo para se apaixonar

Dizem que num piscar de olhos pode-se morrer
Meses para perceber o defeito
Anos para padecer
E uma vida para um grande amor apagar

Dizem ainda que é forte a amizade sem reserva
Fraco quem a valores não preserva
E belo quem apenas é

É humilde quem se reconhece
Presente quem de você não esquece
E grande aquele que tem fé

Aqui jaz um louco

Aqui jaz um louco!
Em sua vida, muitas amou
E amado foi pouco
Sofreu e sozinho chorou

Eis aqui aquele que sonhou
Eis o Cavaleiro da esperança
Vês o que da redenção sobrou
Resto de auguras que ficará na lembrança

De que proveito teve senão da dor?
Leal escudeiro que sempre o acompanhou
Que méritos senão seu medo devorador?

Erros, vícios e tolices foram o que marcou.
Sem honra, moral ilibada ou valor.
Apenas um mal pressagio que aqui vagou

(Lord Zoel)

sábado, 12 de março de 2011

PREÂMBULOS DA SEXUALIDADE


 Ante ao decrépito hábito, indiscutivelmente como operação de guerra, declarada, a priore, pelos gregos e levantada como bandeira pelos cristãos, de marginalizar as relações íntimas entre homem e mulher, ratifico: “O TEMPLO DE DEUS É A MULHER E SEUS DESEJOS SÃO OS DESEJOS DO CRIADOR!”
Sabemos que o principio masculino é  extremamente raro no universo e que ao feminino  é atribuído o que há de mais belo.
Sem apologia ou eufemismo, estar com uma mulher é aproximar-se de DEUS e o sexo, considerando todo o seu pacote, é a oração mais pura e verdadeira de todas.
Ainda que pedimos “Pai nosso que estás no céu...”, imploramos para que “venha a nós o vosso reino”. Então vos indago de onde ou em que momento encontra-se tal reino? Trago, pois diante de ainda não tão satisfatória experiência no sagrado mundo feminino, algumas “pistas” que me levaram a crer que este reino é a mulher.
Limitarei-me em poucos aspectos devido a proposta inicial, que deste artigo não se pode dizer mais que uma crônica e não ter a pretensão de se transformar em Ode ou tratado, visto a certeza de quão vasto são as “provas” em sentido ambíguo que podemos experimentar ou trazer de momentos a dois com as belas.
Lembremos o fato que o feminino e o masculino reside no TODO de forma simultânea, contudo, a presença não do feminino mas da feminilidade é marcante nas mulheres, ainda que algumas nos são tão semelhantes ou até mesmo mais viris que muitos homens. Confesso que algumas me assustam e até chegam a me dar calafrios.
Pois bem, se na degustação do vinho usa-se primeiro a observação do pigmento, da coloração, os olhos masculinos mais ascentuados ficam entorpecidos diante da sensualidade, delicadeza e claro, beleza que estes magníficos seres transbordam.
Observar uma mulher é como analisar um abstrato num expressionismo, admirar o quão belo podem ser as tempestades mesmo sabendo da força que possuem, é sem sombra de dúvida, deleitar-se com o que de tão belo torna-se misterioso.
Toda esta observação empírica apenas adverte, quando elas tomam consciência dos fatos acima descritos, e se reconhecem como filhas da DEUSA, detentoras dos poderes divinos, as metáforas aqui utilizadas tornam-se insignificantes por ser impossível expressar em palavras o que é inexplicável, doravante, ousar-me-ei a especular:
Os gestos, trejeitos, o modo como andam... movimentam-se... é praticamente uma dança, uma aspiração angelical de toda sensualidade. Quando andam, flutuam; quando movimenta em sintonia seus corpos, êxtase em uma harmonia e quando dançam, todo o sagrado e profano se manifestam.
Mas ainda tem os olhos, a janela da alma que nelas traduzem-se em vislumbrar os segredos da criação. São nos olhos que foi celado o bem e o mal; ora perigosos, maquiavélicos, prontos a levarem-nos a um precipício ou nos transformar em objetos inanimados, ora tão mágicos e encantadores que suplicaríamos para que não fossem cerrados nunca mais. Aos olhos de uma mulher demonstro minha primeira impotência e desvaneço em saber quais são os mistérios que os preencham.
Para concluir este primeiro tópico, há ainda os acessórios que enaltecem e ressaltam esta beleza e as tornam ainda mais sublimes. As roupas, jóias, maquiagens faz com que toda esta beleza transborda-se e nos tornam voyeristas assumidos.
Sem exagero algum, uma miscelânea de sentimentos e poderes são transparecidos nesses corpos, com gestos, olhos e acessórios onde encontra-se a força e a delicadeza, o belo e a maledicência e ainda refuto, o sagrado e o profano.
 Já que o método proposto  é trazido da ciência do vinho e que a metodologia proposta é o empirismo, vamos analisar o buque trazendo agora o olfato onde todas as explosões químicas se iniciam, contudo, a este tópico e considerando ainda que as belas não poderiam ser rebaixadas a uma simples garrafa, ainda que fosse a preferida de Dionísio, utilizarei do tato como “complemento”.
Divaguemos... a deusa sai nua de um banho onde apenas a água e suas mãos deslizaram sobre sua pele, a imagem poética a sua frente vem até sua presença e seu “aroma” que exala de seu corpo, penetra suas narinas e o que até então o hipnotizara agora lhe deixa confuso, entorpecido, desorientado, pois neste momento uma carga de feromônios correm por seu organismo chegando até o cérebro conectando-se em você. Diante a embriaguez suas mãos deleitam-se ao tocar aquele corpo nú e nos emranhandos de cabelos, fios criados em algum momento de nostalgia do SENHOR que acredito terem sido usados para tecer o universo.
Ante a cena fica fácil entender o porquê de entrarmos em estado catatônico quando nos aproximamos para inspirar o perfume natural feminino, e ser tão difícil explicar a sensação de tocá-las, sentí-las, mesmo que contemplando seu sono acariciando-as e as observando a dormir.
O cheiro de mulher é único até mesmo quando seus corpos expurga o óvulo não fecundado e acredito que o perfume de rótulo “mulher”, é o cheiro encontrado no paraíso. Como se não bastasse, outros subterfúgios foram adotados pelas sacerdotisas de Afrodite para personificar ainda mais o néctar avassalador; dependendo do perfume e de como ele se conecta à sua pele, pode levar um homem ao estágio pleno de loucura. Os olfatos mais apurados facilmente identificam a distância a amada e seu perfume pode impregnar até mesmo por dias as roupas de cama permitindo-nos a sonhar por noites e imaginar quando será a próxima vez.
Aos desprovidos de talentos herméticos, trago-vos que através dos hormônios que exalam, elas podem demonstrar se houve entrega ou se irá tomar café pela manha ao seu lado ou então, se estão para poucos amigos, mas sendo empírico ainda que com vasta experiência é difícil acertar todas as vezes.
Vez que chegamos na minha parte preferida, com todo direito de sermos luxuriosos e promíscuos, o deleite ou como diria um enólogo, a degustação somente se completará se provarmos agora de todo o seu esplendor que nestes termos, compartilhar carinho e afeto no sublime momento do sexo, do beijo, das “carícias” mais intimas.
Lembremos que estamos diante de um templo que merece ser adorado e respeitado, devidamente enaltecido e exteriorizado como momento único de contato com o TODO.
Quando iniciamos todo o ritual sagrado do sexo, cada fase deve ser tratada como momento apoteótico, desde o beijo, o sexo do coração, até a penetração, o êxtase completo até a hora em que de fato chegamos próximo de DEUS.
O momento sublime do sexo e dos seus valores é, sabiamente traduzido no tantra como o mais puro ato de entrega, é onde o feminino e o masculino unem-se posterior a toda dança, a qual refiro como a dança do acasalamento, e onde o animalesco e primitivo instinto de procriar, torna-se divino na efetivação do amor, ainda que como uma mágica. Na comunhão da carne, o santificado “abraço” de dois corpos, unidos pelo desejo, volúpia e coração e incapaz de ser traduzido, a presença da alma.
Aos corpos entrelaçados, a troca transcende o significado, pois mais que hormônios e ato primitivo, há toda uma troca de energia, sentimentos, transação de pensamentos e sonhos em grandes explosões energéticas e químicas, união da matéria e do metafísico.
O corpo masculino, desprovido nesta hora de racionalidade, só quer entrar na primeira morada dos Homens e lembrar como era mágico estar ali, talvez seja este a razão pela qual o Pai nos deu tanta sensibilidade na glande, para que tivéssemos a oportunidade de redenção perante nossas limitações.
No momento do sexo, todas as “fases” são criadas e recriadas em proporções homéricas e instintivas, o observar, o sentir, o tocar e por fim o entregar-se surgindo um sentido novo além dos seis materialmente conhecidos e por ser inexplicável ou                                                                                                                       possível de se adjetivar, dado o motivo pelo qual faz com que acredito que quando do sexo chega ao grande momento de êxtase no jato final de prazer de gozo e orgasmo, onde não raciocina-se em nada e ao mesmo tempo sente-se tudo, onde não há emoções e todas elas se confundem em uma só, pois é quando nos aproximamos do NADA e do TODO,  sem noção alguma do tempo ou do espaço, onde alguns acreditam que é a morada do PAI DE TODA A TELEUMA.
Certo que algo tão íntimo e magnífico é complexo em ser descrito mas fico na certeza que o sexo é a oração mais pura pois não há dúvida de que nos aproximamos e ao mesmo tempo temos a sensação, de não estarmos em lugar algum, onde entramos em contato com o EU mais profundo, mais oculto e onde encontramos o DEUS INTERIOR.
Todas as fantasias e fetiches sexuais são validos como argumentos para a realização da oração, para a contemplação das filhas da DEUSA, para nos redimir a meros coadjuvantes dos planos do GRANDE ARQUITETO UNIVERSAL.

quarta-feira, 9 de março de 2011

VEZ E VOZ AO INTESTINO OPRIMIDO


Em quão passos atrasados nossa sociedade caminha! Fico perplexo com tantas injustiças que ocorrem somente por ignorarem o que realmente vale a pena.
A individualidade gritante de uma sociedade concebida no ter e não no ser é pejorativa e ofensiva até mesmo para com os flatus senão vejamos.
Quando precisa-se de um afago por estar triste ou mesmo chateado por fatos que permeiam toda a nossa existência, a tendência é não ser notado e, pior ainda, ser ignorado pelas pessoas a volta. Quando se sente feliz e leve por alguma conquista o máximo que geralmente possa esperar é a inveja como resposta, mas vá tentar peidar! e na hora todos ao redor manifestam-se de forma preconceituosa para com os flatus e gases butanóicos como se naquele momento fora lançado uma bomba e não um mero peidinho.
Oras! O intestino também tem sua opinião e se faz jus respeitá-lo!
A opressão aos gases é por si o maior preconceito já criado nessa sociedade pós moderna, criada tão somente com o intuito de denegrir ao pobre intestino que tanto presta serviços valiosos ao organismo. Não há como um ser vivo nesta terra que possa ou consiga viver sem aliviar-se pelo menos uma única vez no dia. Prova de tão verdade absoluta, que a ciência diz que um ser humano comum libera gases na média de 1 litro cúbico por dia e se tal fato é tão natural, porque não é elevado a outras naturalidades da humilde condição de animais como é considerado o comer, o beber, o procriar-se, aceitos pela sociedade? Mas aos gases não, a este sobrou apenas a opressão, o proibido, o erradicado ao limbo do anti social, do antiético, da falta de etiqueta, prova maior de tal persiguição ao imposta sobre os flatus das vacas na Holanda, taxa cobrada pela média de uma bovino comum, cerca de 3 Litros cúbicos por dia, com a alegação esdrúxula de que aumenta o buraco na camada de ozônio. Pois então a solução era com que os pobres animais fossem tampados com rolhas? Ou prefeririam que os animais entrassem em explosão por não terem direito sequer de soltar alguns peidos?
Ao analisar profundamente a questão, pode-se até considerar a homofobia ao fato que, uma vez que um homossexual usa seu anús e reto de forma libidinosa e ardilosa, perde-se totalmente o controle das pregas permitindo assim que os gases saiam livremente sem nenhum pudor e ainda de forma mascarada já que não produzirá som algum ao sair camuflando assim, o culpado pelo cheiro exalado. É nítido que toda essa perseguição é em decorrência de tal desprendimento anal.
Refuta-se ainda a total negação por grande parte das mulheres em manter relação sexual anal, a alegação de dor não fora manifestada na penetração vaginal, por vez tal argumentação cai por terra. Sabe-se que a lavagem intestinal é prática rotineira de muitas das mulheres, tudo para, de modo instintivo, saciar, de alguma forma, a vontade de ser penetrada retalmente, mas o medo de ser diminuída em público pelos gases mal cheirosos e ser perseguida por ser corrompida retalmente faz com que a negação de uma relação seja tão corriqueira.
Faz se tão necessário quanto a revolução do proletário, ser decretado o fim da opressão aos intestinos mais algozes e caminhar em direção aos tempos de uma flora mais saudável e livre.
Do mais nobre ao mais paupérrimo, o direito de liberar-se, há de ser elevado ao patamar de Declaração Universal dos Direitos do Homem, permitindo assim, que:
 “A qualquer homem, com ou sem saúde, fétido ou não, é livre o direito de peidar livremente e em qualquer lugar”
Faz-se necessário um levante em nome da liberdade de expressão dos intestinos, da livre manifestação dos flatus e do fim a perseguição aos gases mal cheirosos, bem como pleiteia-se a liberdade de expressão e a de imprensa.
Gases livres é uma premissa da dignidade da pessoa humana, um direito natural adquiro antes mesmo do tempo ser tempo, permitido ainda na concepção de Adão ou antes ainda quando na Terra não existiam mais que amebas aliviando-se livremente pelas águas sulfurosas da crosta do planeta.
Ao que este manifesto propõe:
O FIM DA OPRESSÃO AO PEIDO! AO DIREITO DE EXPRESSÃO DOS INTESTINOS! AO FIM DA PERSEGUIÇÃO DOS GASES MAL CHEIROSOS! ABAIXO COM OS ABANOS DE MÃOS! PEIDOS UNIDOS JAMAIS SERÃO VENCIDOS!
Soltemos todos, bons peidos em sinal de protesto contra a ditadura dos narizes, sigamos Alegremente peidando, e se cada um cheirar a sua parte, não pesará pra ninguém
LIBERDADE AO PEIDO JÁ!