O impostor é vil e impetuoso.
Sabota a si e machuca a todos,
Age com banalidade ante a loucura
Transforma o mundo num inferno suntuoso
À custa de toda dor provocada,
Nega a si mesmo em nome do sofrimento
No furor da própria loucura,
Almeja o clamor das almas derrotadas.
O sádico antropofágico,
Alimentado pela própria destruição.
O insano delírio de uma guerra nada santa
Buscando a desilusão do trágico.
A morte não é alívio quando em si, jaz.
Não pode libertar o que aprisionado está,
Nao há salvação alguma ante seus devaneios,
Sua loucura é deveras perspicaz.
O louco caminha sempre adiante
Com a alma despedaçada e em declínio.
Acompanhado apenas pelo impostor,
Que se deleitará da insanidade do pobre errante.
Lord Zoel.